O
Nucrep juntamente com a Fundação Abrinrq - Save The Children e Instituto
C&A realizaram no dia 19 de Outubro no Município de Nova Iguaçu - Baixada Fluminense-RJ
o Seminário para divulgar o trabalho comunitário destacando o educador no
contexto das políticas voltadas para infância a partir de planos locais.
Já
na mesa de abertura as falas demonstravam à fragilidade do atendimento a
infância, acreditando na necessidade de avanços a partir de momentos de
discussão e reflexão sobre a situação e buscando possibilidades de melhoras com
maior empenho.
Para
o desenvolvimento da proposta do seminário foram feita duas mesas, na primeira
contamos com as seguintes palestrantes: CECIP – Simone Valadares, da Fundação Abrinq - Amélia
Bampi e da Omep – Rezende - RJ- Valdete Asevedo, que resgatam e demonstram o
envolvimento e conhecimento do educador e da família nas questões de rotina de atendimento
a criança e a importância de se tornar conhecedor dos direitos. .
O destaque no debate damos a fala de uma
educadora que sendo da administração de recursos comunitários por convenio, anuncia
que estão realizando o atendimento a criança de creche 0 a 3 anos e pré-escola
4 a 5 anos, diariamente e em horário integral, porém recebem os recursos em atraso, sendo até de um ano para o outro, mas não se fala em pagamento, muito pelo
contrário, ficam com o processo num vai e vem arranjando erros e vencimentos
de certidões, tendo só a preocupação de
mandar o alimento, demonstrando assim que consideram a criança como a que “precisa comer para crescer”,
desconsiderando o desenvolvimento integral.
Destacamos nesta mesa o fato que o
Brasil é reconhecido pelo numero de legislação existente e a clareza dos textos
com que garante os direitos dos cidadãos, mas é fato a fragilidade da
administração e gestão dos recursos públicos que são destinados a viabilidade e
concretização das ações que criam os equipamentos necessários.
Na
segunda mesa realizada à tarde, tivemos momentos para conhecer realizações
concretas de ONGs, Fundações, Pastoral da Criança, Movimentos Sociais
Populares, Secretaria Municipal e da Promotoria Publica da Infância e da
Juventude, nesses relatos ressaltamos as realizações a partir do compromisso
não só como cidadão e profissional, mas a demonstração de ter ações embasadas
pela ética em seus diversos aspectos, mostrando que é possível realizar o que é
necessário pela vida digna.
Ficou
ainda mais claro vê e saber o que atrapalha as realizações e a necessidade de
rever a forma de financiamento de programas, tanto público como os privados,
pois as legislações são constituídas por um olhar e estudo e muitas vezes os
protagonistas e seus resultados não são considerados e valorizados.
No
momento de debate não tivemos como deixar de colocar em pauta os(as)
representantes eleitos(as), secretários(a), assessores(as) entre outros(as) que não cumprem o programa apresentado, mas
sempre se voltam para interesses pessoais ou do partido, e para isso têm
participação direta e indireta na má utilização dos recursos destinados aos
equipamentos necessários. Devem em suas ações criar condição de funcionamento, buscando
conhecer o que é de fato necessário para promover a gestão participativa e de
forma transparente.
Diante
da oportunidade de vê e conhecer um pouco mais dos que possuem o necessário e não
consegue realizar por não focar a ação no que devem e os que realizam a partir
do que lhe é confiado, entendemos que temos que realmente fortalecer a rede
voltada para a infância e incentivar e divulgar o plano para a infância a partir
dos municípios em que atuamos.
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