domingo, 30 de outubro de 2011

REALIZAÇÃO DE SEMINARIO NO RIO DE JANEIRO - BAIXADA FLUMINENSE COLOCA EM DISCUSSÃO A INFÂNCIA NO CONTEXTO MUNICIPAL - EDUCAÇÃO - SAÚDE - DIREITO


O Nucrep juntamente com a Fundação Abrinrq - Save The Children e Instituto C&A realizaram no dia 19 de Outubro no Município de Nova Iguaçu - Baixada Fluminense-RJ o Seminário para divulgar o trabalho comunitário destacando o educador no contexto das políticas voltadas para infância a partir de planos locais.
            Já na mesa de abertura as falas demonstravam à fragilidade do atendimento a infância, acreditando na necessidade de avanços a partir de momentos de discussão e reflexão sobre a situação e buscando possibilidades de melhoras com maior empenho.


Para o desenvolvimento da proposta do seminário foram feita duas mesas, na primeira contamos com as seguintes palestrantes: CECIP – Simone Valadares, da Fundação Abrinq - Amélia Bampi e da Omep – Rezende - RJ- Valdete Asevedo, que resgatam e demonstram o envolvimento e conhecimento do educador e da família nas questões de rotina de atendimento a criança e a importância de se tornar conhecedor dos direitos.      .
       O destaque no debate damos a fala de uma educadora que sendo da administração de recursos comunitários por convenio, anuncia que estão realizando o atendimento a criança de creche 0 a 3 anos e pré-escola 4 a 5 anos, diariamente e em horário integral, porém recebem os recursos  em atraso, sendo até de um ano para o outro,  mas não se fala em pagamento, muito pelo contrário, ficam com o processo num vai e vem arranjando erros e vencimentos de certidões, tendo só a preocupação de mandar o alimento, demonstrando assim que consideram a criança como a que “precisa comer para crescer”, desconsiderando o desenvolvimento integral.
        Destacamos nesta mesa o fato que o Brasil é reconhecido pelo numero de legislação existente e a clareza dos textos com que garante os direitos dos cidadãos, mas é fato a fragilidade da administração e gestão dos recursos públicos que são destinados a viabilidade e concretização das ações que criam os equipamentos necessários.


       Na segunda mesa realizada à tarde, tivemos momentos para conhecer realizações concretas de ONGs, Fundações, Pastoral da Criança, Movimentos Sociais Populares, Secretaria Municipal e da Promotoria Publica da Infância e da Juventude, nesses relatos ressaltamos as realizações a partir do compromisso não só como cidadão e profissional, mas a demonstração de ter ações embasadas pela ética em seus diversos aspectos, mostrando que é possível realizar o que é necessário pela vida digna.
            Ficou ainda mais claro vê e saber o que atrapalha as realizações e a necessidade de rever a forma de financiamento de programas, tanto público como os privados, pois as legislações são constituídas por um olhar e estudo e muitas vezes os protagonistas e seus resultados não são considerados e valorizados.
            No momento de debate não tivemos como deixar de colocar em pauta os(as) representantes eleitos(as), secretários(a), assessores(as) entre outros(as)  que não cumprem o programa apresentado, mas sempre se voltam para interesses pessoais ou do partido, e para isso têm participação direta e indireta na má utilização dos recursos destinados aos equipamentos necessários. Devem em suas ações criar condição de funcionamento, buscando conhecer o que é de fato necessário para promover a gestão participativa e de forma transparente.
            Diante da oportunidade de vê e conhecer um pouco mais dos que possuem o necessário e não consegue realizar por não focar a ação no que devem e os que realizam a partir do que lhe é confiado, entendemos que temos que realmente fortalecer a rede voltada para a infância e incentivar e divulgar o plano para a infância a partir dos municípios em que atuamos. 




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